Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
J. bras. nefrol ; 34(2): 122-129, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-643712

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Insuficiência renal aguda (IRA) acontece com frequência em pacientes críticos, porém a significância clínica de sua ocorrência não tem sido determinada na insuficiência cardíaca descompensada (ICD). OBJETIVOS: Estudar a ocorrência e valor prognóstico da IRA em pacientes internados por ICD e avaliar comparativamente com aqueles sem a complicação o perfil clínico-laboratorial e a mortalidade intra-hospitalar. MÉTODOS: Estudo prospectivo em 85 pacientes internados em terapia intensiva (UTI) por ICD entre março de 2010 e fevereiro de 2011. Foi feito o diagnóstico de insuficiência cardíaca (IC) conforme critérios de Boston (escala > 8) e exames complementares, e o diagnóstico de IRA utilizando a classificação AKIN. Na análise estatística, utilizaram-se teste t de Student, qui-quadrado e modelo de regressão com múltiplas variáveis, considerando estatisticamente significativo p < 0,05. RESULTADOS: Predominaram homens (55%), valvopatia foi a principal etiologia da IC (42,4%), e má aderência/medicação inadequada foi a principal causa de descompensação (22,4%). IRA ocorreu em 76,5% dos indivíduos (4,7% estágio 1, 32,9% estágio 2 e 38,8% estágio 3 AKIN). Havia mais pacientes com anemia (p = 0,01) e acima de 60 anos (p = 0,02) no grupo com IRA quando comparado ao controle. Todos os pacientes com disfunção renal prévia desenvolveram IRA. Em média, permaneceram internados por 7,7 dias (grupo IRA 8,8 ± 6,6 dias; grupo não IRA 4 ± 1,4 dias; p < 0,01). A mortalidade foi maior no grupo com IRA (p = 0,04), principalmente no estágio 3 (p < 0,01). Identificou-se como preditor independente de IRA o número de dias em UTI (p = 0,02). IRA foi o único preditor independente de mortalidade no grupo (p = 0,05). CONCLUSÃO: IRA ocorre com frequência em ICD, principalmente em estágios AKIN mais avançados, na população renal crônica e idosa, e relaciona-se a maior tempo de internação e mortalidade.


INTRODUCTION: Acute kidney injury (AKI) occurs frequently in critical patients, but its clinical relevance has not been determined in decompensated heart failure (DHF). OBJECTIVES: To study the occurrence and prognostic value of AKI in patients with DHF and to compare the clinical and laboratory characteristics and in-hospital mortality with those without AKI. METHODS: Prospective study of 85 patients hospitalized in intensive care unit (ICU) with DHF from March 2010 to February 2011. Diagnosis of heart failure (HF) was established using the Boston criteria (scale > 8) and additional tests, and AKI was defined using the AKIN classification. Patients data with and without AKI were compared using Student's t-test, chi-squared statistic and multiple logistic regression, considering statistically significant p < 0.05. RESULTS: Most patients were male (55%), valvular disease was the main etiology of HF (42.4%), and inadequate medication was the main cause of decompensation (22.4%). AKI occurred in 76.5% of patients (4.7% stage 1, 32.9% stage 2 and 38.8% stage 3). Patients were more anemic (p = 0.01) and had over 60 years (p = 0.02) in the AKI-group when compared to control. All patients with chronic kidney failure developed AKI. The duration of ICU stay was longer for the AKI group (group AKI 8.8 ± 6.6 days; group non-AKI 4 ± 1.4 days, p < 0.01). In-hospital mortality rate was higher in patients with AKI (p = 0.04), especially in stage 3 (p < 0.01). The duration of ICU stay was an independent predictor of AKI (p = 0.02). Only AKI was considered as independent predictor of mortality in this group (p = 0,05). CONCLUSION: AKI is frequent in DHF, especially in advanced stages, in the elderly and patients with chronic kidney disease, and was associated with longer hospitalization and higher mortality rate.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Acute Kidney Injury/epidemiology , Acute Kidney Injury/etiology , Hospitalization , Heart Failure/complications , Hospital Mortality , Prognosis , Prospective Studies
2.
Rev. SOCERJ ; 22(1): 56-58, jan.-fev. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514964

ABSTRACT

A cocaína é causa de dor torácica e faz parte das etiologias da síndrome coronariana aguda de causa não-aterosclerótica. Relata-se o caso de um jovem de 28 anos que foi admitido no setor de urgência com queixa de dor precordial que teve início após uso de cocaína, sendo diagnosticado infarto agudo do miocárdio. Discutem-se os critérios diagnósticos, o tratamento indicado e a evolução do paciente apresentado. Conclui-se que o uso de cocaína deve ser sempre pesquisado em pacientes que apresentam com queixa de dor torácica em salas de emergência.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Cocaine/adverse effects , Chest Pain/complications , Chest Pain/diagnosis , Myocardial Infarction/complications , Myocardial Infarction/diagnosis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL